A nova reforma tributária, sancionada em 2024 e com implementação prevista a partir de 2026, exigirá que empresas brasileiras administrem dois regimes fiscais simultaneamente até 2033. Essa transição reconfigura a forma como impostos são geridos e levanta a pergunta: será que sua empresa vai lucrar ou acabar no vermelho?
Com sólida experiência em marketing digital, tecnologia e análise de dados desde 2015, já vi muitas promessas genéricas sendo vendidas como solução. Só que, aqui, a reforma é real. Ela exige reafirmação de autoridade no controle fiscal — e, claro, quem se mexe antes, lucra mais.
1. Calendário da transição e seus efeitos diretos
O sistema passa a adotar o IVA dual: CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), substituindo ISS, ICMS, IPI, PIS e Cofins. A transição começa em 2026 com cobrança simbólica e ressarcimento, e em 2027 PIS e Cofins deixam de existir, surgindo também o “imposto do pecado” (Imposto Seletivo) sobre produtos nocivos. O IPI será zerado — exceto na Zona Franca de Manaus. Essa fase de migração deve durar até 2033 (ecommercebrasil.com.br).
O ponto crítico é que, durante esse período, as empresas terão que operar com os dois sistemas tributários simultaneamente, recalcular margens, adaptar ERPs, ajustar processos e treinar equipes. Pesquisa da Deloitte mostra que empresas que investiram em tecnologia tributária reduziram até 30% do tempo com obrigações fiscais, e olha que é algo que ninguém visita por diversão.
2. Quem opera bem sai na frente — mas nem todos terão alívio
Muitas empresas acordarão com a fatura alta. Mas calma, não é tão simplória a história. O novo sistema permite gerar créditos com CBS e IBS, algo que boa parte das compras atuais não permite. Essa vantagem pode, sim, reduzir custos de fundo, se o sistema operacional estiver bem estruturado.
Mas tem um porém. A indefinição das alíquotas — que giram em torno de 28% — escancara insegurança. Isso afeta desde a precificação até negociações com fornecedores e estrutura de capital de giro.
3. Cenários por setor: quem ganha e quem agoniza
Comércio e varejo: empresas que dependem de incentivos regionais e ICMS reduzidos podem perder competitividade ou se tornar apenas agentes de repasse, com margem comprimida.
Setor de serviços e Simples Nacional: a carga pode disparar — o sistema deixa de favorecer quem tem baixa apropriação de créditos. Isso exige uma revisão urgente no modelo de negócios e precificação.
Agronegócio, indústria e transporte: setores com estrutura para planejamento cognitivo e automação tributária podem se beneficiar, graças à simplificação e previsibilidade que o IVA oferece.
Minha experiência havendo real impacto
Desde 2015, venho acompanhando a implementação de sistemas e estratégias fiscais em campanhas de marketing e operações digitais. A diferença entre sair à frente ou ser atropelado pela burocracia está em preparar sistemas, entender cenários de crédito e mapear impactos por setor — e isso exige proatividade, tecnologia e conhecimento.
Não dá para encarar a reforma como mais uma dor de cabeça. É oportunidade para automatizar, reduzir erros e, sim, transformar conformidade fiscal em vantagem competitiva.
Fonte: E-Commerce Brasil
Se você quer que o seu negócio sobreviva a isso com saúde, precisa agir agora. Aproveite e deixe seu comentário: sua empresa está pronta para encarar essa transição ou ainda vai correr atrás do prejuízo?
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